segunda-feira, 8 de julho de 2013

Vida Nada Seca

Quase todas as noites em claro ele a deixava molhadinha. Com suas histórias
autruistas, seus devaneios egoístas, suas desculpas a se perderem das vistas.
Todas as manhãs entornava os copos das lágrimas derramadas. Numa tarde de
intensa secura nos olhos, ela quebrou o vaso que ganhara na cabeça do próprio
semeador de prantos.

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