sábado, 30 de novembro de 2013

Marcianita e a fruta azul

Seja pelo pouco que te conhecia, seja pelas palavras que um pro outro trazia. A
expectativa do reencontro me fez relembrar do passarinho verde, que alguma
alegria trazia. A noite, contudo, foi do azul: por que assim não poderia ser a
blueberry? Será mesmo que não existe fruta azul? Tantos questionamentos em
comum, quantas vivências coincidentes. Em você me vi refletido, em teu peito me
senti crescido. E eu, com minhas ilusórias convicções, quase digo que fui
traído: achava que ficar com outro igual (cego) era mais comodidade que
afinidade. Aí veio Marcianita, a brincar de ri e agita. Será Marte azul, será
que lá tem palafita? Acho que sou de Marte, acho que nas minhas histórias muitas
vezes será parte. Viva o azul e todas as outras cores, a Juliana e todos os
outros co-autores.