domingo, 9 de junho de 2013

Domingo na rua

Falava ao celular, usava algum perfume conhecido. Era única naquele mar de latas
móveis. Quando ouvi a conversa avançar a sarjeta, sabia que era a oportunidade
certa. A rua era larga, apressei o passo com medo. Nela esbarrei, pedi
desculpas. Desligou o aparelho e perguntou pra onde eu ia. Um papo bom, daqueles
que duram umas 3 quadras. Depois cada qual seguiu seu caminho, o domingo parecia
interminável.

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